Talvez por não satisfazerem já a certas aspirações bairristas as tradicionais romarias de Nossa Senhora do Pranto e de S. Sebastião, decidiu um grupo de vilarregenses promover a celebração anual de uma festa mariana que atraísse a Vila de Rei toda a gente da região e muitos forasteiros de outras terras.
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Como, porém, esta Capela era pequena e ameaçava ruína, resolveram demoli-la e construir nova Capela mais ampla e dedicá-la à Senhora da Guia, ficando ali um dos altares reservado a Santo António. Os trabalhos só começaram em 1897. O douramento dos altares terminou dez anos mais tarde. Mas a Capela considerou-se pronta em 1902. A 5 de Setembro de 1903, procedeu à sua bênção o Ven.º Bispo da Diocese, D. Gaudêncio José Pereira, inaugurando-a, seguidamente, com a celebração da Santa Missa e a administração da Confirmação a grande número de fiéis.
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Tem três altares esta ampla Capela: o altar-mor, dedicado a Nossa Senhora da Guia; o altar lateral da esquerda, consagrado a Santo António; o outro altar lateral veio a ser o da Rainha Santa Isabel (Félix, 1968:317-318).
Capela da Quinta das Laranjeiras
Freguesia de Vila de Rei
Capela da Zaboeira
Freguesia de Vila de Rei
Capela de Nossa Senhora da Graça – Milreu
Freguesia de Vila de Rei
A devoção a Nossa Senhora sob o título de «Senhora da Graça» – «Mater divinae gratiae» – ascende, em Portugal, pelo menos aos meados do século XIV. Resultante, ao que parece, de um facto extraordinário, não tardou a chegar também à freguesia de Vila de Rei. E a devoção à Senhora da Graça intensificou-se de tal maneira que houve até quem tentasse que a Mãe Celeste passasse a ser, com este título, a Padroeira da freguesia. Foi mais eficaz a ideia de erguer e dedicar uma noca Capela a Nossa Senhora da Graça; e coube essa graça à povoação do Milreu – a maior povoação da freguesia de Vila de Rei (Félix, 1968:313-314).
Capela de Nossa Senhora da Saúde - Lavadouro
Freguesia de Vila de Rei
Capela da Nossa Senhora das Dores
Freguesia de Vila de Rei
Construiu-se esta Capela, a cerca de 12 quilómetros de Vila de Rei, junto do casal da Borda da Ribeira da Louriceira, a expensas e para utilidade das povoações mais próximas, de uma e outra margem da ribeira. Começaram os trabalhos no tempo do Pároco P.e Francisco Correia Ventura; e veio a ser benzida e inaugurada, no último Domingo de Outubro de 1921, pelo P.e José Martins Rolo, pregando na Festa o P.e Pedro Lourenço Viana, Pároco e Arcipreste de Vila de Rei.
Em 1956 ampliou-se esta Capela, alongando-o mais 205 m e fazendo-lhe um coro. Em 1964, melhorou-se ainda mais, substituindo o primitivo altar de madeira por outro de cantaria (de Tomar), alteando-lhe as paredes e cobrindo-a com um novo telhado Marselha (Félix, 1968:320).
Capela de Nossa Senhora de Fátima – Melriça
Freguesia de Vila de Rei
Após a Ordenação do Rev. P.e João Gaspar e Silva, em 27 de Julho de 1924, tomou seu pai, António Gaspar e Silva, a iniciativa da construção de uma capela na sua terra natal, a pequena povoação da Melriça, situada numa das pregas da Serra do mesmo nome a cerca de 5 quilómetros de Vila de Rei. O pequeno santuário considerou-se pronto em 1927, vindo a ser benzido e inaugurado, em Dezembro desse ano, pelo então Pároco e Arcipreste de Vila de Rei, Rev. P.e Rafael Jacinto.
Servindo poucas vezes depois de 1936, dentro em pouco se deteriorou toda a madeira do soalho, do tecto e do altar. Foi restaurada em 1961: altar e pavimento em cimento e novo telhado com telha marselha e vigamento de eucalipto (Félix, 1968:320).
Capela de Nossa Senhora de Fátima –Seada
Freguesia de Vila de Rei
Capela de Nossa Senhora do Pranto
Freguesia de Vila de Rei
A Oriente e a cerca de meio quilómetro de Vila de Rei e mais perto ainda do Vale de Grou, banqueja a Capela de Nossa Senhora do Pranto no cume de uma graciosa colina revestida de pinheiros vulgares e coroada de pinheiros mansos – as famosas pinheiras de Nossa Senhora do Pranto. Harmonizam-se admiravelmente o local e a titular da Capela, porque um e outra nos lembram o Calvário…
Segundo uma antiga tradição, aquelas pinheiras teriam sido semeadas por dois religiosos que ali viveram. Mas é provável que devam a existência ao famoso farmacêutico Francisco José de Moura, conceituado vilarregense do século passado, a quem se devem os «bancos murados» que contornam o adro da Capela.
O pequeno santuário é muito antigo e foi já ampliado e muitas vezes reparado.
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Julgamos que a devoção à Senhora do Pranto no nossa freguesia se deve, pelo menos em boa parte, ao culto prestado à Santíssima Virgem Maria, que, sob a mesma invocação, é titular da igreja e Padroeira da freguesia de Dornes, vizinha terra histórica outrora muito relacionada com Vila de Rei.
Como lá, também entre nós o dia tradicional da Festa de Nossa Senhora do Pranto é o dia 15 de Agosto.
Até princípios deste século, as festas de S. Sebastião e de Nossa Senhora do Pranto eram as festas mais solenes anualmente celebradas em Vila de Rei. Presentemente estão muito simplificadas devido talvez ao espavento com que começou a celebrar-se, em 1903, a nova festa de Nossa Senhora da Guia (Félix, 1968:315-316).
Capela de São José - Boafarinha
Freguesia de Vila de Rei
Capela de S. Marcos – Ribeiros
Freguesia de Vila de Rei
Na zona oriental da freguesia, na aldeia dos Ribeiros, em 1962 foi inaugurada a Capela de S. Marcos. Ficou a cerca de meio quilómetro da povoação dos Ribeiros, numa colina revestida de pinhais. Como, apesar das reparações que, decerto, se fizeram por vezes através dos séculos, a Capela se encontrava ultimamente em mau estado, e, por outro lado, não era agradável a viagem a fazer para chegar àquele santuário, resolveram fazer, e fizeram, realmente, uma nova Capela de S. Marcos dentro da povoação dos Ribeiros.
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A 29 de Julho de 1962, benzeu-a e inaugurou-a solenemente o Exmo. e Reverendíssimo Senhor D. Agostinho Lopes de Moura, Ven.º Bispo da nossa Diocese (Félix, 1968:314-315).
Capela de S. Sebastião – Vale da Urra
Freguesia de Vila de Rei
Até meados do século corrente não houve, na freguesia do Peso, nenhum santuário além da igreja paroquial. Construiu-se então uma capela pequenina no Vale da Urra Fundeiro, povoação que só em 1924 passara, com mais três povoações vizinhas, da freguesia de Vila de Rei para a de S. João do Peso. A ideia desta Capela foi de D. Mateus de Oliveira Xavier, Patriarca das Índias, e de seu irmão, Monsenhor Sebastião de Oliveira Xavier, que deixou a importância bastante para construir a capelinha dedicada a S. Sebastião. Desejou-se, assim, assinalar a terra da naturalidade da «Família Xavier» (Félix, 1968:328).
Capela de Santo António - Cabecinha
Freguesia de Vila de Rei
Capela de S. Martinho
Freguesia de Vila de Rei
Devido talvez à influência dos bispos franceses que pastorearam as nossas dioceses nos primeiros tempos da nacionalidade, floresceu sempre em Portugal a devoção a S. Martinho. Vila de Rei, centro do país, tinha de marcar também a devoção ao Santo Bispo de Tours. Daí a ideia da Capela de S. Martinho. É bastante antiga. Atribui-se a sua fundação a uma senhora do Vilar, nos fins do século XVII ou princípios do seguinte. Está situada junto do Vilar a três ou quatro quilómetros de Vila de Rei. (…)
Não tem grande valor artístico; mas é das maiores da freguesia, servindo a população de cerca de duas dezenas de povoações (Félix, 1968:312).
Capela do «Menino Deus» - Trutas
Freguesia de Vila de Rei
Também na zona oeste da freguesia, mas mais perto do rio Zêzere, existe a pequenina «Capela do Menino Deus» no meio do casal das Trutas, uma das maiores e mais antigas povoações do termo de Vila de Rei. Deve ser dos mais velhinhos santuários da freguesia. Continuando a ser pequena, tem, no entanto, sido reparada várias vezes (Félix, 1968:312-313).
Capela do Aivado
Freguesia de Vila de Rei
Capela do Cristo Rei – Relva
Freguesia de Vila de Rei
A cerca de dois quilómetros da Melriça e já no fundo da Serra, está situada a povoação da Relva, onde, por volta de 1930, surgiu a ideia de construção de uma Capela. Os trabalhos começaram em 1932 e continuaram nos anos seguintes. A cerimónia de inauguração realizou-se a 28 de Julho de 1936, presidindo ao acto da Bênção, em nome do Prelado Diocesano, Mons. Sebastião de Oliveira Xavier (…).
É capela de pequenas dimensões. Embora de aspecto agradável, não é decerto, monumento muito artístico (Félix, 1968:321).
Capela dos Borreiros
Freguesia de Vila de Rei
Capela dos Estevais
Freguesia de Vila de Rei
Capela Lagoa e Monte Novo
Freguesia da Fundada